
É amplamente conhecida a Caverna de Platão – ou a alegoria da caverna. “A alegoria, que contrasta fortemente os regimes de luz e sombra, como
equivalentes simbólicos de realidade e aparência, focaliza intencionalmente
uma das extremidades da caverna, onde se alojam os homens acorrentados,
forçados a mirar fixamente para a parede à frente, em que são projetadas
imagens de objetos.(…) ‘Descia eu’ é uma alusão premonitória da mais divulgada imagem dos diálogos de Platão, ou seja, a alegoria da caverna, do Livro VII (514 A-517 A). A existência humana ordinária assemelha-se ao destino dos prisioneiros, encerrados numa caverna onde não chega o sol, enquanto o filósofo é alguém que sai da caverna para uma área intensamente iluminada. Terminada sua narrativa, Sócrates explicita as correspondentes aplicações: o filósofo deve ser selecionado de entre as outras pessoas, deve ser educado e, depois, incitado a regressar para orientar os que ficaram.” (os bastidores da caverna de Platão)
é preciso iluminar as metáforas do mundo subterrâneo.