Bolonha, Bolonha… espelho meu, espelho meu…

Reformar a educação superior é um sítio onde vale sempre a pena ir. De lá: “Bolonha – Está a decorrer a reunião de Lovaina. Para já, leia-se o principal documento preparatório, “Stocktaking Report. E, finalmente, Portugal apresenta o seu “Quadro de qualificações”.”

The framework for higher education qualifications in Portugal (Março, 2009)

Só para recordar, The framework for qualification of  The European Higher Education Area (2005).

E passei pelo sitio do MCTES. A notícia é de 27 de Abril:

Processo de Bolonha: Portugal no grupo dos 5 países que melhor concretizaram as novas regras

Lisboa, 27 Abril (MCTES) – Portugal é um dos 5 países que melhor concretizaram o Processo de Bolonha e as regras associadas para a modernização da oferta educativa e dos padrões de mobilidade de estudantes no espaço europeu.

Juntamente com a Dinamarca, Suécia, Irlanda e Escócia, Portugal foi avaliado como tendo respondido positivamente a todos os 10 critérios que integram o relatório bianual do Grupo de Acompanhamento do Processo de Bolonha (Bologna Follow-up Group – BFUG), que vai ser apresentado terça-feira (28 Abril) na reunião ministerial de Lovaina (Bélgica) de acompanhamento do Processo de Bolonha.

Os 10 critérios considerados pelo BFUG, valorizados em 5 níveis (do verde ao vermelho), mostram Portugal dentro da classificação verde. Estes critérios caracterizam a adopção do sistema de graus e ciclos de ensino, a implementação de sistemas de garantia de qualidade e o nível de reconhecimento de graus e a mobilidade internacional.

Portugal concretizou de forma generalizada as novas regras para a modernização da oferta educativa e dos padrões de mobilidade de estudantes no espaço europeu, apresentando já 98% dos cursos adaptados aos critérios e objectivos de Bolonha.

A adopção de boas práticas pelas instituições de ensino superior e o nível de concretização do Processo de Bolonha são hoje identificáveis através de relatórios anuais, previstos nos termos legais (Decreto-Lei 107/2008, de 25 de Junho) e acessíveis na Internet nos endereços de cada universidade e politécnico.

O Grupo de Acompanhamento do Processo de Bolonha (Bologna Follow-up Group – BFUG), que se reúne pelo menos duas vezes por ano, é composto por representantes de todos os países participantes (actualmente 46) e por representantes de parceiros institucionais relevantes, nomeadamente a Comissão Europeia, o Conselho da Europa, a Associação das Universidades Europeias, a Associação de Instituições do Ensino Superior, a Associação Internacional de Alunos e Associações empresariais e industriais.

A representação institucional de Portugal no BFUG está cometida à Direcção-Geral do Ensino Superior (DGES), que se faz representar por Sebastião Feyo de Azevedo, professor catedrático da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP).

Há qualquer coisa estranha… uma espécie de formigueiro. Portugal entre os 5 países que melhor concretizaram as regras de Bolonha? eu sei, devia ser matéria de orgulho nacional. Mas ainda assim soa(-me) a excesso. E só tomo conhecimento de alguns documentos agora? e do trabalho do follow-up group? sou eu, que ando distraída?…
Concordo com a autora do Polikê?, Assim, se calhar, aos olhos dos outros, somos dos melhores, mas só porque não lhes relatamos, como deveríamos, todas as tropelias que por aqui, permanentemente, insistimos e também deixamos fazer…. mas, adiante!

A imagem que damos de nós pode ser importante – mas não de um modo que apague ou releve o que estamos (ou não) a fazer. Note-se que a página de Portugal no processo de Bolonha apresenta, nas instituições de Ensino Superior, apenas o CRUP – Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas. Cadê o CCISP??

Se alguém tem dúvidas sobre a (in)visibilidade do Politécnico e/ou do CCISP, nem tem como mantê-las. Da minha parte, só continuo a ver o que por aqui chamei de gémeos heterozigóticos e entendo que se caminhou para a maior clivagem dos subsistemas. Pena que mantenha as opiniões de 2005… Gostava mesmo era de ver a tal Agência nacional em acção! Desculpem o tom, mas estas coisas irritam-me: sou alérgica a demasiado make-up.

Prática baseada na evidência

Key points
• Evidence-based nursing practice has placed nursing research capacity building on the agenda.
• Knowledge or experience of research is not usually a requirement for research nurse posts whilst post-graduate qualifications
are typically required for nurse researchers.
• The knowledge-base required for these nursing research roles needs to be made explicit.
• An environment where research takes place together with a reflection on practice and the cultivation of ideas is needed for the facilitation of nurse-orientated research.

Toity Deave, Research nurse or nurse researcher: How much value is placed on research undertaken by nurses? Journal of Research in Nursing 2005; 10; 649.

Dos valores

lighthouse_lohmueller

According to Rokeach’s Values Theory, a value is an ongoing belief or attitude about a certain type of behavior or state that is considered desirable and preferred. Values are active standards that define social and professional behavior and affect moral judgment. They are organized hierarchically in a values system according to an individual’s priorities.
Values are standards for living; they guide and lead us to take a particular position on a specific social issue. They are the standards that people use to make judgments, and to praise or blame themselves or others. Values also enable people to rationalize their own attitudes and actions that may otherwise be socially unacceptable, so that they may always feel morally in the right, or at least keep their selfrespect intact. An unkind remark made to a friend may be rationalized on the ground that it is ‘just being honest’; an aggressor nation can be self-righteous if its actions are justified in the name of national security, self-defense or the preservation of freedom. According to Rokeach, values are learned criteria that predispose us to act as we do. They emerge from the cultural environment, social groups, education (knowledge system) and past experience.

Michal Rassin –Nurses’ Professional and Personal Values. Nurs Ethics 2008; 15; 614 DOI: 10.1177/0969733008092870
http://nej.sagepub.com/cgi/content/abstract/15/5/614

20 de Abril: nasceu Miró

Joan Miró i Ferrà, nasceu a 20 de Abril de 1893 e morreu no dia de Natal, em 1983.

Escultor e pintor surrealista, no início dos anos 20 conheceu André Breton, o fundador do movimento em que trabalharia toda a vida.

A pintura O Carnaval de Arlequim, 1924-25, e Maternidade, 1924, inauguraram uma linguagem.

cujos símbolos remetem a uma fantasia naif, sem as profundezas das questões psicanalistas surrealistas. Participou na primeira exposição surrealista em 1925.

Em 1941, concebeu a sua mais conhecida e radiante obra: Números e constelações em amor com uma mulher (colocado acima).

No fim da sua vida reduziu os elementos de sua linguagem artística a pontos, linhas, alguns símbolos e reduziu a cor, passando a usar basicamente o branco e o preto.

Efeméride do dia: Picasso

Tem um nome que “nunca mais acaba” (Pablo Diego José Francisco de Paula Juan Nepomuceno María de los Remedios Cipriano de la Santissima Trinidad Ruiz y Picasso) e ficou conhecido como Pablo PICASSO.

Hoje assinala-se a sua morte, em 1973, com 91 anos de idade.

Biografia

On Line Catalogue

Figures on a beach —————– Guernica

GTD – Getting Things Done

Rentabilizar o tempo. Conseguir fazer as coisas. Há quem já tenha escrito e criado técnicas para tal:  Getting things done (GTD), de David Allen

The core principles of GTD are:

Collect

The notion of stress-free productivity starts with off-loading what needs to get done from one’s head, capturing everything that is necessary to track, remember, or take action on, into what Allen calls a bucket: a physical inbox, an email inbox, a tape recorder, a notebook, a PDA, a desktop, etc. The idea is to get everything out of one’s head and into a collection device, ready for processing. All buckets should be emptied (processed) at least once per week.

Process

When processing a bucket, a strict workflow is followed:

  • Start at the top.
  • Deal with one item at a time.
  • Never put anything back into ‘in’.
  • If an item requires action:

· Do it (if it takes less than two minutes), OR

· Delegate it, OR

· Defer it.

  • If an item does not require action:

· File it for reference, OR

· Throw it away, OR

· Incubate it for possible action later.

If it takes under two minutes to do something, it should be done immediately. The two-minute rule is a guideline, encompassing roughly the time it would take to formally defer the action.

Organize

Allen describes a suggested set of lists which can be used to keep track of items awaiting attention:

  • Next actions — For every item requiring attention, decide what is the next action that can be physically taken on that item. For example, if the item is, “Write project report,” the next action might be, “Email Fred for meeting minutes,” or, “Call Mary to ask about report requirements.” Though there may be many steps and actions required to complete the item, there will always be something that needs to be done first, and this step should be recorded in the next actions list. Preferably, these steps are organized by the context in which they can be done, such as “in the office,” “by the phone,” or “at the store.”
  • Projects — Every open loop in one’s life or work which requires more than one physical action to achieve becomes a project. These projects are tracked and periodically reviewed to make sure that every project has a next action associated with it, and thus can be moved forward.
  • Waiting for — When an action has been delegated to someone else, or when one is waiting for some external event before a project can be moved forward, this is tracked in the system and periodically checked to see if action is due, or a reminder needs to be sent.
  • Someday/Maybe — Things to be done at some point, but not right now. Examples might be “learn Spanish,” or, “take diving holiday.”

A calendar is important for keeping track of appointments and commitments; however, Allen specifically recommends that the calendar be reserved for the hard landscape: things which absolutely have to be done by a particular deadline, or meetings and appointments which are fixed in time and place. To-do items should be reserved for the next action lists.

A final key organizing component of GTD is the filing system. A filing system must be easy, simple and fun. Even a single piece of paper, if needed for reference, should get its own file if it doesn’t belong in an existing folder. Allen suggests a single, alphabetically organized filing system, in order to make it as quick and easy as possible to store and retrieve the needed information.

Review

The lists of actions and reminders will be of little use if not reviewed at least daily, or whenever possible. Given the time, energy, and resources available at a particular moment, one must decide the most important task to be done immediately, and do it.

The discipline of GTD requires that all outstanding actions, projects and ‘waiting for’ items are reviewed at least once per week, making sure that any new tasks or upcoming events are entered into one’s system, and that everything is up to date. Allen suggests creating a “tickler file” containing outstanding tasks and projects as a way refresh one’s memory each week .

Do

Any organizational system is no good if excessive time is spent organizing tasks instead of actually doing them. Allen’s contention is that if one can make it simple, easy, and fun to take the necessary actions, one will be less inclined to procrastinate or become overwhelmed with too many ‘open loops’.


Poesia, sempre…

Magnificat
Quando é que passará esta noite interna, o universo,
E eu, a minha alma, terei o meu dia?
Quando é que despertarei de estar acordado?
Não sei. O sol brilha alto,
Impossível de fitar.
As estrelas pestanejam frio,
Impossíveis de contar.
O coração pulsa alheio,
Impossível de escutar.
Quando é que passará este drama sem teatro,
Ou este teatro sem drama,
E recolherei a casa?
Onde? Como? Quando?
Gato que me fitas com olhos de vida, que tens lá no fundo?
É esse! É esse!
Esse mandará como Josué parar o sol e eu acordarei;
E então será dia.
Sorri, dormindo, minha alma!
Sorri, minha alma, será dia!

Álvaro de Campos

(sunrise)