Bons exemplos de divulgação de arte urbana

qualquer passeante habitual por aqui, sabe que se aprecia arte urbana, ou street art, ou murais e grafiti. Dito isto, andamos por várias cidades do país (e do estrangeiro)à descoberta ou, nalguns casos, encontramos folhetos / sites, links, específicos dos circuitos de arte urbana.

Bons exemplos nesta matéria:

Amadora

Mapa de Arte urbana da Amadora

Barreiro

aqui

Covilhã

WOOL – Festival de Arte Urbana da Covilhã, iniciado em 2001 foi o primeiro evento destas características no interior do País. Hoje o WOOL tem na Covilhã mais de 40 ações de artistas nacionais e internacionais espalhados pela cidade sendo também uma forma diferente de ficar a conhecer a zona histórica da cidade.

WOOL ’22 | roteiro oficial
https://bit.ly/WOOL2022RoteiroOficial

Lisboa

GAU, Galeria de Arte Urbana, com vários trajetos em http://gau.cm-lisboa.pt/percursos.html

Porto

https://www.agoraporto.pt/animacao/programa-de-arte-urbana-do-porto

As mais impressionantes obras de arte urbana Porto

Vila do Conde

Roteiro de arte urbana

Matosinhos

Arte urbana em Matosinhos

Oeiras

No Walls roteiro

24 | Objectos antigos – spectrum

Para funcionar, quatro coisas necessárias: o Spectrum (lançado há 40 anos),

um leitor/gravador de cassetes,

e cassete de jogos, monitor ou televisão.

Quem jogou lembra-se bem do som a carregar 🙂 Horas a jogar Manic Miner…

Foi antes de Bill Gates e da Microsoft, antes dos Macs e das consolas de jogos. O cursor não era cursor nenhum, eram as teclas OPQA (O para a esquerda, P para a direita, Q para cima, A para baixo) e space (para saltar).

E assim concluímos duas dúzias de posts, sobre objetos antigos. Ainda que apenas do século passado.

23 | Objectos antigos – loiça gateada

Ó rapaz que deita gatos
Deitas gatos só em pratos,
Só em tachos e tigelas,
Ou deitas gatos também
Nas almas e no que há nelas
Que as quebra em mal e em bem? […]
Só consertas, só pões gatos
No inteiro que se partiu.
O partido nasceu
Nem tu consertas nem eu.

Fernando Pessoa (1933)

Os “deita-gatos”, muitas vezes crianças, não tinham estudos – cantavam pregões como “Deita gatos em bacias e alguidares, amola tisoiras e navalhas, conserta chapéus de sol…” Antigamente, aproveitava-se tudo, colavam-se as panelas e juntavam-se os cacos dos pratos que caíam e se partiam.

“Quando se partia uma peça de louça, mandava-se arranjar, não se deitava para o lixo. A louça partida era gateada com grampos ou gatos de metal, e voltava a servir tão bem como antes. Nunca mais se partia.” (aqui)

atrás, a verem-se os gatos – aqui
pela frente – aqui

este também extraordinário, aqui

e aqui

22 | Objectos antigos – telefone fixo

Primeiro, o telefone fixo era de disco – nas casas, nas cabines telefónicas, nos restaurantes, nas estações de serviço das auto-estradas. Depois, chegaram os beeps (para quem estava de chamada ou preferia usar beep) e quando se era «bipado» ia-se à procura de um telefone fixo para telefonar e saber do que se tratava…

Os telefones fixos passaram a teclas e depois os digitais e também os celulares passaram a usar alfabeto — padrão muito importante para a disseminação das mensagens de texto.

mde

As cabines de telefone nas ruas, anteriormente vermelhas (a maioria, mas havia brancas e verdes), passaram, a maioria, a cabines de leitura.

21 | Objectos antigos – gira-discos

O gira-discos portátil era o máximo! Levava-se para qualquer sítio… mais o saco dos LPs e dos singles. E era clássico o móvel com a aparelhagem que tinha, em cima, o gira-discos.

Em meados dos anos 80, AIWA ou PIONEER com móvel preto, gira-discos em cima, amplificador, gravador de cassetes e espaço para discos em baixo.

Depois, a moda dos prateados…

13 | Objectos antigos – betamax

O primeiro leitor de vídeo, sistema Betamax e cassetes de vídeo Beta. Depois tudo mudou para VHS. E os conversores para VHS apareceram. Anos depois, os conversores para digital.

VHS E BETA A guerra das fitas durou uma década “Os primeiros vídeos domésticos para Betamax surgiram em 1975, apenas um ano antes de a Victor Company of Japan lançar o VHS, sigla que inicialmente se devia a Vertical Helical Scan (uma especificação técnica do sistema de gravação), mas que mais tarde viria a ser alterada para Video Home System, numa estratégia que visava tornar o produto mais apelativo para o público.
O aparecimento dos dois sistemas dividiu tanto consumidores como fabricantes. O objectivo do presidente da Sony ao lançar as cassetes Beta era comercializar um dispositivo de armazenamento de imagens tão pequeno que coubesse no bolso de um casaco. Acabou por ser esse o calcanhar de Aquiles do formato, pois impediu que as cassetes acompanhassem a crescente capacidade de gravação das VHS.
(…) Por volta de 1985, quando já se avizinhava o fim das cassetes Beta, o formato VHS tinha definitivamente ganho a batalha: permitia oito horas de gravação, um número muito acima das três horas e quinze minutos das cassetes da Sony. Este factor, consideram os analistas, acabou por ser decisivo no triunfo do VHS, mas não foi o único elemento a pesar na escolha dos consumidores.”