Os cuidados de saúde estão ancestral e indissociavelmente ligados a preocupações de ordem ética, numa relação que se tem vindo a intensificar, devido ao crescente poder de intervenção da medicina, e a ampliar, devido, à crescente intervenção do paciente na gestão da sua saúde e nas decisões na doença.
O presente volume começa por perspectivar o contexto actual da prestação de cuidados de saúde, sublinhando as novas questões éticas que suscita. Na segunda parte identifica os principais problemas éticos que se colocam ao longo do ciclo da vida humana, quer na sua especificidade a determinados grupos etários, quer na sua transversalidade ao percurso vital, revestindo-se de características próprias decorrentes das circunstâncias particulares em que ocorrem.
Índice
O paciente como pessoa
Maria do Céu Patrão Neves e Jorge Soares. . . . . . . . . . . . . . 9
I – TEMAS FUNDAMENTAIS
A humanização em saúde
Filipe Almeida. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .31
Da prática clínica ao papel social da medicina
Luís Duarte Madeira e Susana Raposo Alves. . . . . . . . . . . . 61
Relações interpessoais e institucionais na prática clínica
António Sarmento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85
Ética e prioridades em saúde
António Correia de Campos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99
A iniciativa dos cidadãos e patient advocacy
Carlos Freire de Oliveira e Miguel Pina . . . . . . . . . . . . . . . . 127
II – DESAFIOS ÉTICOS AO LONGO DO CICLO DA VIDA
Fecundação, gestação e procriação medicamente assistida
Miguel Oliveira da Silva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 151
Nascimento e infância
Maria do Céu Machado . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 173
Adolescência
Helena Fonseca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 191
Vida adulta e prevenção da doença
Jorge Torgal. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 211
Vida adulta e previsão da doença
Fernando J. Regateiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 227
Vida adulta e doença crónica
Luís Campos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . 251
Doença e vulnerabilidades
Jorge Costa Santos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 285
Saúde e inclusão
Vítor Feytor Pinto. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 309
O processo de envelhecimento
António Leuschner . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 329
O processo de morte: directivas antecipadas de vontade e outras questões do fim de vida
Lucília Nunes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . .355