# 1020 Pensamento do dia

2014-07-21 13.22.58

In acting and speaking, men show who they are, reveal the unique personal identities and thus make their appearance in the human world, while their physical identities appear without any activity of their own in the unique shape of the body and sound of the voice”

Hannah Arendt

The Human Condition (1958). Chicago, 1998, p. 179

azul(v)ejo

(Foto Shark)

Azulejo…. uma arte pela qual passamos todos os dias…cruzamos episódios históricos, cenas mitológicas, iconografia religiosa, elementos decorativos de flores e navios, aplicados a paredes, pavimentos e tectos, em palácios, jardins, igrejas, conventos, hospitais…

Esquivo-me a um artigo explicativo ou descritivo sobre o assunto: para isso, remeto para aqui, um post completo, com muitas fontes e roteiro de azulejaria.

“Pequena pedra polida”, mosaico bizantino que se desenvolve em Portugal, de origem islâmica e que atravessou o nosso tempo e história, do século XIV até hoje. Azulejo, que não apenas mas também do azul.E que vale a visita ao Museu Nacional do Azulejo.

Mas igualmente abrir os olhos no dia a dia, “dar por eles” em nosso redor. Azulejos de arte em pedra polida, como os do local onde trabalhei mais de uma década.

profissão e profissional



Azulejo, Lisboa, LN, 2005-01-06

“Existe tradicionalmente uma relação estreita, na profissão, entre a ética e os saberes.

A profissão é uma comunhão de valores e de vida.

Instâncias legitimadas estabelecem regras e são encarregadas de velar por sua boa aplicação (…)

Exercer uma profissão supõe uma relação de serviço.

Exercer um ofício faz mais referência à operacionalização de um “saber-fazer” ou de uma especialização.

Se a profissão supõe o ofício, a relação inversa nem sempre pode ser afirmada.”

(Guy Le Boterf, Desenvolvendo a competência dos profissionais, p. 21).

Posto isto, as profissões têm Ordens, entre cujas finalidades se aponta a de garantir a confiança dos clientes ao confiarem-se a profissionais.

Ou seja, ser profissional supõe um nível de excelência no exercício, um grau de autonomia na condução das suas actividades e na gestão de situações complexas.

“O profissional dá um sentido à sua acção confrontando os seus valores com a realidade das situações nas quais intervém.

Ele saberá questionar-se.

A ética é uma busca: ela é ponto de partida e está sempre além de um regimento.

O profissional é capaz de uma reflexão ética.

Os valores, os compromissos, os princípios directivos são apenas um pretexto para essa reflexão” (Idem, p.23).

E por aqui me quedo agora. A pensar…