Gender in the Global Research Landscape

Gender in the Global Research Landscape está datado de 2017, com dados até 2015.

A especialização da investigação é “a medida em que um académico se envolve repetidamente em investigação sobre os mesmos temas substantivos”, muitas vezes dentro do contexto de um ou mais campos de investigação.

Embora as diferenças de género entre investigadores com base na área temática  possam ser mais ou menos pronunciadas por país ou região de comparação, certas áreas temáticas parecem mostrar consistentemente uma maior especialização de género do que outras áreas temáticas entre os comparadores. Os resultados mostram que tende a haver maiores proporções de mulheres investigadoras do que homens investigadores na área das Ciências da Saúde e da Vida.   Em contraste, tende a haver maiores proporções de investigadores masculinos nos campos das Ciências Físicas.

Os países que tendem a ter uma proporção relativamente maior de mulheres entre os investigadores em geral também tendem a ter uma proporção maior de mulheres entre os investigadores por área temática, e vice-versa. De acordo com a especialização de investigação, uma maior proporção de mulheres entre os investigadores publica na Saúde, Vida e Ciências Sociais do que nas Ciências Físicas. A proporção de mulheres entre os investigadores difere entre os vários campos de investigação.

Existem várias áreas temáticas onde as mulheres representam pelo menos 40% dos investigadores na maioria dos países e regiões: Bioquímica, Genética, & Biologia Molecular, Imunologia & Microbiologia, Medicina, Enfermagem, e Psicologia. Nestas disciplinas, todas as regiões apresentam um maior equilíbrio de género, com exceção do Japão, onde os homens ainda são em maior número do que as mulheres. Na Enfermagem, a percentagem de mulheres tem aumentado de tal forma que vários países (Austrália, Brasil, Canadá, Portugal e Estados Unidos) têm agora mais de 60% de mulheres entre os investigadores.

Gender in the Portugal Research Arena: A Case Study in European Leadership

Para uma perspetiva mais crítica, ler no Setenta e Quatro o ensaio de Ana Ribeiro.

Ciência cidadã – ABLE

ABLE – Assessing Butterflies in Europe é um projeto europeu iniciado em 2019 que pretende utilizar as borboletas como indicadores da saúde do ambiente na Europa. O principal objetivo é estender a rede de monitorização das comunidades de borboletas (Butterfly Monitoring Scheme – BMS) ao maior número de países da Europa, onde as contagens regulares de borboletas já funcionam em 16 países, com milhares de voluntários em diferentes países a fornecerem dados de mais de 7000 locais.

Os dados recolhidos através deste processo de ciência cidadã permitirão determinar a situação atual das espécies de borboletas e melhorar a eficácia das medidas de conservação da natureza na União Europeia. Para tal serão desenvolvidos um conjunto de indicadores que serão utilizados para informar os decisores políticos relativamente ao uso da terra e políticas agrícolas no espaço europeu. Os dados serão igualmente utilizados para contribuir para a avaliação do estado de conservação e organismos polinizadores.

Guia das BORBOLETAS COMUNS de Portugal Continental

O arco-íris das biotecnologias

Nem sempre é clara a amplitude da expressão «biotecnologias».

Segundo a ONU, “biotecnologia significa qualquer aplicação tecnológica que utilize sistemas biológicos, organismos vivos, ou seus derivados, para fabricar ou modificar produtos ou processos para utilização específica” (ONU, Convenção de Biodiversidade 1992, Art. 2).

A classificação mais famosa (e mais fácil) é a divisão por cores, que existe pelo menos desde 2003. Esse sistema de cores separa a biotecnologia em diferentes campos de aplicação. Na imagem abaixo, são claras as cores, aplicações e exemplos.

https://omgmopodcast.com/definition-of-biotechnology/

A Biotecnologia está na intersecção dos três grandes campos da Biologia, da Química e da Engenharia. E são apresentamos diagramas diferentes mas consentâneo com a ideia são fruto da intervenção humana sobre processos biológicos (bioprocessos), visando objetivos económicos, sociais e/ou ambientais.

Nascido do dia: Albert Einstein

Albert Einstein nasceu a 14 de março de 1879, numa família judia residente na cidade alemã de Ulm, às margens do Danúbio. Teve maus resultados escolares e dificuldades no ensino médio. Aos 12 anos, leu sobre a Geometria de Euclides, ainda na Alemanha.  Tinha 15 anos quando a família se mudou para Milão. Depois de um insucesso na primeira tentativa, entrou para a Escola Politécnica de Zurique. Continuou a ser um aluno rebelde, faltando às aulas, lendo o que não constava do currículo – era leitor de Ludwig Boltzmann, James Clerk Maxwell, Hermann Helmholtz, Heirich Hertz e Gustav Kirchhoff – e irritando os professores com perguntas tidas por impertinentes. Formou-se em 1900, com a ajuda de Marcel Grossmann, que lhe emprestava anotações de aula.

Adotou a cidadania suíça em 1901, não conseguiu emprego como professor universitário e trabalhou como técnico de terceira classe no Serviço Suíço de Patentes, em Berna. Em 1903, casou-se com a antiga colega de escola, Mileva Maric. Dois anos depois, publicou na revista científica alemã Annalen der Physik um conjunto de artigos – cinco, dos quais quatro particularmente famosos. O primeiro tratava do chamado Movimento Browniano – o ziguezague feito pelas partículas em suspensão num líquido. O segundo investigava a causa do Efeito Fotoelétrico – o fato de certos corpos emitirem elétrons quando atingidos pela luz. No terceiro artigo, apresentou ao mundo a Teoria Especial da Relatividade. No quarto artigo, a partir de um desenvolvimento matemático da Teoria Especial da Relatividade, constatava a equivalência entre massa e energia, expressa na famosa equação E=mc2.

1905, como “annus mirabilis” de Einstein, ano miraculoso, pelas publicações do funcionário público de 26 anos, escritas nas horas vagas. O Prémio Nobel da Física foi-lhe atribuído em 1921 – e não pela Teoria Especial da Relatividade nem pela Teoria Geral da Relatividade, de 1916, mas pelo estudo sobre o Efeito Fotoelétrico. De qualquer forma, os artigos de 1905 tornaram-no respeitado pelos mais eminentes físicos da Europa.

Em 1914, voltou à Alemanha, atraído por um convite da Academia Prussiana de Ciências. Einstein manifestou-se ativamente contra a guerra, foi uma das vozes da propaganda antibelicista. Em 1919, as predições feitas pela Relatividade Geral foram confirmadas pela observação e a sua reputação espalhou-se pelo mundo inteiro.

Durante a década de 20, a ascensão do nazismo na Alemanha levou Einstein a empenhar-se contra o novo regime. Quando Hitler chegou ao poder, em 1933, percebeu que a permanência no país se tornara insustentável. Aceitou o convite da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, para integrar o Instituto de Estudos Avançados. Instalado no campus da Universidade de Princeton, os últimos 20 anos foram pacatos – morreu no dia 18 de abril de 1955.

fonte aqui

“Lei da Ciência”

Hoje é o Dia nacional dos Cientistas, conforme resolução da Assembleia da República em 2016, e foi publicada, em Diário da República, a Lei da Ciência.

A revisão do regime jurídico aplicável às instituições que se dedicam à investigação científica e desenvolvimento tecnológico, aprovado pelo Decreto -Lei n.º 125/99, de 20 de abril, na sua redação atual, é um dos desígnios do XXI Governo Constitucional, que tem consagração no Programa do Governo.

Este desígnio foi reforçado pelas recomendações formuladas pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), na sequência do exercício de avaliação, desenvolvido por esta nos anos de 2016 e 2017.

Com efeito, cerca de dez anos depois do último exercício de avaliação, a OCDE procedeu a uma avaliação dos sistemas de ensino superior, ciência, tecnologia e inovação portugueses, solicitada pelo Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. O processo de avaliação iniciou -se após a aprovação dos respetivos termos de referência pelo Conselho Coordenador do Ensino Superior e envolveu um leque alargado de atores institucionais e individuais através de diversas visitas a Portugal e de reuniões de auscultação em todo o país. O processo resultou num conjunto de recomendações, apresentadas pela OCDE em fevereiro de 2018, com o objetivo de reforçar o desempenho e o impacto, numa perspetiva internacional e num contexto multidisciplinar, das atividades e das instituições de Investigação e Desenvolvimento (I&D) e de ensino superior portuguesas.

Prosseguindo o propósito de afirmação de Portugal na Europa do conhecimento, e em convergência com as recomendações resultantes do processo de avaliação realizado pela OCDE e com os contributos resultantes da respetiva discussão pública, urge atualizar e modernizar o regime jurídico das instituições de I&D.

A revisão deste regime jurídico incide em cinco vertentes essenciais, que se pretende fortalecer: o contexto institucional, designadamente o âmbito, organização, diversificação e ligação ao território das entidades do sistema nacional de ciência e tecnologia; o capital humano, promovendo o seu reforço e a sua qualificação e pugnando pela existência de condições adequadas ao desenvolvimento do emprego científico; a responsabilidade social, cultural, institucional e científica associada às atividades de I&D e à promoção da cultura científica e tecnológica; a internacionalização, incluindo a absoluta necessidade de reforçar a cooperação científica e tecnológica internacional, a participação de instituições de I&D nacionais em organizações internacionais e a formação avançada de cientistas em língua portuguesa; e o papel do Estado nos domínios da avaliação e financiamento do sistema científico e tecnológico nacional e da observação e registo de dados sobre ciência e tecnologia. Deste modo, o presente decreto-lei prossegue os seguintes objetivos principais:

1 — Estimular o desenvolvimento, a especialização e a diversificação das instituições de I&D, enfatizando o papel diferenciado das unidades de I&D, dos laboratórios do Estado, dos laboratórios associados, dos laboratórios colaborativos e de outras configurações institucionais, incluindo os centros de interface tecnológicos, considerando a sua integração no sistema nacional de ciência e tecnologia;

2 — Prosseguir o interesse público através da ciência e da investigação, designadamente pela criação de emprego qualificado e estímulo da relação entre os serviços e organismos públicos e as instituições de I&D;

3 — Incentivar o investimento privado em atividades de I&D e a cooperação institucional entre as empresas, o tecido produtivo, social e cultural em geral e as instituições de I&D, particularmente sob novas tendências de cocriação, codifusão e apropriação social do conhecimento, reconhecendo o seu impacto social, económico e cultural;

4 — Promover condições adequadas de emprego científico e de emprego qualificado nas instituições de I&D, potenciando o rejuvenescimento da comunidade científica e o desenvolvimento de carreiras científicas;

5 — Prever um sistema de registo e análise de dados sobre ciência e tecnologia, tanto na perspetiva de recursos humanos, como de instituições, de atividade e produção científica, projetos, programas e financiamento, segundo as melhores práticas internacionais e regras europeias de referência;

6 — Reforçar a interação e a mobilidade interinstitucional entre as instituições de I&D e as instituições de ensino superior, os serviços e organismos públicos e o tecido económico, social e cultural em geral;

7 — Promover a preservação e valorização da identidade e herança cultural e do património científico português;

8 — Estimular a relação entre a ciência e a sociedade, valorizando o reconhecimento social da ciência, a promoção da cultura científica, a comunicação sistemática do conhecimento e dos resultados das atividades de I&D e a apropriação social do conhecimento, designadamente através da Ciência Viva — Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica e das instituições que se dedicam à I&D;

9 — Estimular a adoção de práticas e processos abertos de criação, partilha e utilização do conhecimento científico pelas instituições de I&D, nos termos dos princípios que fundamentam as estratégias de «Ciência Aberta» e «Direito à Ciência», designadamente em termos de acesso e participação;

10 — Garantir as condições adequadas de avaliação e financiamento pelo Estado, promovendo a evolução e especialização institucional das entidades financiadoras e avaliadoras;

11 — Promover a cooperação científica e tecnológica internacional de forma a assegurar uma participação nacional ativa nas grandes organizações internacionais, nos programas europeus de I&D e noutras políticas e instrumentos europeus e internacionais, acompanhando e estimulando contextos e práticas de diplomacia científica e assegurando a representação institucional da comunidade científica nacional;

12 — Estimular, em particular, a participação de instituições de I&D e empresas a operar em Portugal em redes e atividades a nível europeu, reforçando as atuais estruturas de coordenação da participação de Portugal nos programas europeus de investigação e inovação;

13 — Promover, de forma continuada, a flexibilidade da gestão financeira e patrimonial, estimulando a simplifica-ção de processos e facilitando a relação com os utilizadores, prosseguindo de forma sistemática a desburocratização progressiva da gestão das atividades de I&D;

14 — Estimular o apoio especializado nos debates parla-mentares que incidam, designadamente, sobre os processos de mudança tecnológica e sobre novos conhecimentos científicos com impacto em políticas públicas ou com implicações sociais relevantes, em consonância com as dinâmicas que estão a emergir, nesse sentido, na Europa e no resto mundo.

O presente decreto-lei foi submetido a consulta pública.

Artigo 1.º Objeto

O presente decreto-lei estabelece o regime jurídico das instituições que se dedicam à investigação e desenvolvimento (I&D) e demais intervenientes no sistema nacional de ciência e tecnologia, define os princípios gerais da respetiva avaliação e financiamento, e regula a valorização, acesso e divulgação do conhecimento.

Continuar a ler

 

Produção científica – Repositórios, Diretórios e Portais

Recomendo

DART – Europe E-Theses Portal
Diretório da produção científica europeia. Inclui a produção científica de mais de 350 Universidades europeias.

Dialnet
Portal de difusão da produção científica espanhola.

EThOS – e-theses onlineservice (Reino Unido)

OATD – Open Access Theses and Dissertations

Open Thesis

Thesaurus de acervos científicos de língua portuguesa, online

O Thesaurus de Acervos Científicos em Língua Portuguesa constitui um instrumento, em constante actualização, de nomalização e controlo terminológico. Pode ser utilizado gratuitamente por museus, instituições detentoras de património científico, historiadores da ciência e tecnologia, conservadores-restauradores, bem como todos os interessados.

A fase inicial do Thesurus foi desenvolvida entre 2006 e 2013 por uma rede de instituições de Portugal e do Brasil, coordenada pelo Museu Nacional de História Natural e da Ciência (Universidade de Lisboa) e pelo Museu de Astronomia e Ciências Afins do Rio de Janeiro (MAST). O projecto foi financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) de Portugal e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) do Brasil.

Permite PESQUISA GERAL

PESQUISA POR ORDEM ALFABÉTICA

PESQUISA HIERÁRQUICA

E POR ÁREAS DO CONHECIMENTO

 

exemplo: ASTROLÁBIO

 

“23 science facts we didn’t know at the start of 2016”

Uma maneira interessante de olhar para 2016, a partir de artigos científicos publicados com tom humorista…
23 science facts we didn’t know at the start of 2016

1. Gravitational waves are real. More than 100 years after Einstein first predicted them, researchers finally detected the elusive ripples in space time this year. We’ve now seen three gravitational wave events in total.

2. Sloths almost die every time they poop, and it looks agonising.

3. It’s possible to live for more than a year without a heart in your body.

4. It’s also possible to live a normal life without 90 percent of your brain.

5. There are strange, metallic sounds coming from the Mariana trench, the deepest point on Earth’s surface. Scientists currently think the noise is a new kind of baleen whale call.

6. A revolutionary new type of nuclear fusion machine being trialled in Germany really works, and could be the key to clean, unlimited energy.

7. There’s an Earth-like planet just 4.2 light-years away in the Alpha Centauri star system – and scientists are already planning a mission to visit it.

8. Earth has a second mini-moon orbiting it, known as a ‘quasi-satellite’. It’s called 2016 HO3.

9. There might be a ninth planet in our Solar System (no, Pluto doesn’t count).

10. The first written record demonstrating the laws of friction has been hiding inside Leonardo da Vinci’s “irrelevant scribbles” for the past 500 years.

11. Zika virus can be spread sexually, and it really does cause microcephaly in babies.

12. Crows have big ears, and they’re kinda terrifying.

13. The largest known prime number is 274,207,281– 1, which is a ridiculous 22 million digits in length. It’s 5 million digits longer than the second largest prime.

14. The North Pole is slowly moving towards London, due to the planet’s shifting water content.

15. Earth lost enough sea ice this year to cover the entire land mass of India.

16. Artificial intelligence can beat humans at Go.

17. Tardigrades are so indestructible because they have an in-built toolkit to protect their DNA from damage. These tiny creatures can survive being frozen for decades, can bounce back from total desiccation, and can even handle the harsh radiation of space.

18. There are two liquid states of water.

19. Pear-shaped atomic nuclei exist, and they make time travel seem pretty damn impossible.

20. Dinosaurs had glorious tail feathers, and they were floppy.

21. One third of the planet can no longer see the Milky Way from where they live.

22. There’s a giant, 1.5-billion-cubic-metre (54-billion-cubic-foot) field of precious helium gas in Tanzania.

23. The ‘impossible’ EM Drive is the propulsion system that just won’t quit. NASA says it really does seem to produce thrust – but they still have no idea how. We’ll save that mystery for 2017.

Fonte: Beauty Above Us

“can you name any woman inventor”?

Um vídeo realizado para assinalar uma efeméride ( Dia Internacional da Mulher 2016) e que faz sentido fora dele….

“in school, is always men inventor… I just realize that”

This International Women’s Day, we’re celebrating women inventors, how they’ve changed the world, and are inspiring the next generation.

 

Sinal “Mais”na Carta de Princípios de orientação para a FCT

Screenshot_2.png
Em síntese:
  • Mais  conhecimento  e  mais  ciência,
  • Mais  competências
  • Mais  confiança  no  sistema  científico  e  tecnológico  nacional
  • Mais   cultura   científica e   tecnológica
  • Mais divulgação  e  mais  partilha  do  conhecimento,
  • Mais  competitividade  e  mais  economia com  mais  conhecimento
  • Mais   identidade e  relevância internacional
  • Mais  interesse  público
  • Mais  inclusão  regional
  • Mais   responsabilidade   social
  • Mais   responsabilidade   cultural   e   patrimonial
Carta  de  princípios de orientação  para  a  Fundação  para  a  Ciência  e  a  Tecnologia  I.P., FCT Fevereiro  2016
A  aposta no   conhecimento  representa   um   desígnio  central no   programa   do  Governo e  da   ação   do  Ministério   da   Ciência,   Tecnologia   e   Ensino   Superior,   refletindo‐se   na  relevância que   a   Fundação   para   a  Ciência  e  a  Tecnologia  –FCT  ocupa  na sociedade  Portuguesa. O   investimento   no   conhecimento  tem   constituído  um pilar   essencial   ao   sucesso   do   desenvolvimento  científico  e  tecnológico  registado  em Portugal  nos  últimos  quarenta  anos,  expressando uma  política  pública  inequivocamente   orientada   no   sentido   de   estimular   a   crescente   afirmação   e   reconhecimento   da   ciência  portuguesa   no   plano   nacional   e   internacional em   sintonia   com   uma   arquitetura   institucional   que fundamentalmente remonta  ao  final  dos  anos  90.
Nos  últimos  anos,  as  opções  políticas  que  foram  instituídas,  alterando  pressupostos  e  prioridades  no  plano  do  desenvolvimento  científico  e  tecnológico  nacional, comprometeram  a  continuidade  do  seu  crescimento  e  afirmação  a  par  da  atuação  prosseguida, em  contexto  de  crescente  crítica  e  contestação,  pela  entidade  que,   precisamente, ocupa   um   papel   central   no   sistema,   tendo   por  missão  o   desenvolvimento,  o  financiamento  e  a  avaliação  de  instituições,  redes  e infraestruturas,  equipamentos  científicos,  programas,  projetos  e  recursos  humanos  em  todos  os  domínios  da  ciência  e  da  tecnologia
continuar a ler a Carta de princípios

 

 

Annual epidemiological report 2014, European Centre for Disease Prevention and Control

capa ECDC2014
2014
Report of the European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC)
Screenshot_1
Age and gender distribution
In 2012, information on age and gender was available for 99.7% of cases. HIV was reported 3.2 times more
frequently among men than women, with rates of 8.7 and 2.7 per 100 000, respectively. The male-to-female ratio was highest in Hungary (14.5:1) and Slovenia (14.3:1). The male-to-female ratio was higher than five in the Cyprus, Czech Republic, Germany, Greece, Netherlands, Poland and Slovakia.
[p. 28]
Screenshot_2
Screenshot_3

 AIDS diagnoses
In 2012, 4285 diagnoses of AIDS were reported in 28 EU/EEA countries (no data from Sweden or Liechtenstein), a rate of 0.9 per 100000 population. The highest rates were reported by Latvia (6.8), Estonia (2.7), Portugal (2.4) and Spain (1.7).
[p. 29]
Discussion
Surveillance data suggest that the HIV epidemic is evolving with diverse transmission patterns across countries.
The number of people living with HIV and AIDS is steadily increasing; HIV/AIDS continues to be an important public health problem. HIV remains mainly concentrated in key populations at increased risk, such as MSM, migrant populations
and PWID.
In the EU/EEA, MSM account for the largest proportion of HIV diagnoses. Although the number of HIV reported in PWID remains low, the increases seen in the Greece and Romania outbreaks demonstrates the potential for rapid spread of HIV in vulnerable populations. The decreasing trend of heterosexually acquired HIV cases originating from countries with generalised epidemics may be a result of several factors, for example recent migration patterns, the effect of preventive measures in these populations, or decreased access to testing and preventive services.
[p. 30]
 HIV

Produção Científica em Portugal – impacto [2014]

Foram divulgados dados sobre a Produção Científica Nacional entre 1990 e 2012 pela Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC).
Gráfico 1 Evolução do impacto médio das publicações indexadas na Web of Science (artigos, revisões e notas)
Gráfico 2 Produção Científica indexada na Web of Science (artigos, revisões e notas) no quinquénio 2008-2012  – Impacto por país da UE-15
Gráfico  3 Percentagem de publicações não citadas
Gráfico 4 Percentagem de publicações não citadas no quinquénio 2008 -2012, país da UE-15
Gráfico 5 Produção Científica indexada na Web of Science (artigos, revisões e notas) – Impacto de citação relativo da área científica: Portugal/ União Europeia-15
Gráfico 6 Produção Científica indexada na Web of Science (artigos, revisões e notas) – Impacto de citação relativo da área científica: Portugal/União Europeia-27
Produção Científica indexada na Web of Science (artigos, revisões e notas) – Impacto por área científica

2014

esta petição subscrevo

há uma discussão e uma certa «ondulação» contra o movimento crescente de considerar o factor de impacto como elemento quase único na apreciação da qualidade das pesquisas.
Consultem o site, leiam a declaração e, se assim o entenderem, assinem a petição:

http://am.ascb.org/dora/

Replicando o texto da mensagem que me foi enviada: “Por mim assinarei, por cada vez mais a publicação se vai tornando um negócio de milhões e esta questão suscita muitas questões éticas.”

San Francisco Declaration on Research Assessment

Putting science into the assessment of research

A number of themes run through these recommendations:
the need to eliminate the use of journal-based metrics, such as Journal Impact Factors, in funding, appointment,and promotion considerations;
the need to assess research on its own merits rather than on the basis of the journal in which the research is published;
and
 the need to capitalize on the opportunities provided by online publication (such as relaxing unnecessary limits on the number of words, figures, and references in articles, and exploring new indicators of significance and impact).