sítios de ler | biblioteca municipal de Viseu

“Inaugurada a 31 de Maio de 2002, a Biblioteca Municipal D. Miguel da Silva fica situada na Rua Aquilino Ribeiro (junto à Loja do Cidadão). Resultou de um projeto idealizado pela autarquia viseense, apoiado pelo IPLB (Instituto Português do Livro e das Bibliotecas), tendo sido concebido por uma equipa coordenada pelo Arquiteto Manuel Tainha. Especialmente destinada a prestar serviços à comunidade, a Biblioteca Municipal é um serviço público que procura responder às novas exigências de natureza cultural, de informação e de aprendizagem, acompanhando a evolução do Município nas mais diversas áreas, investindo no incentivo à leitura, esforçando-se para criar o gosto pelo livro e hábitos de leitura. É um objetivo geral: facilitar o acesso ao conhecimento e à informação, através do empréstimo e consulta local de livros, periódicos, documentos audiovisuais, no pleno respeito pela diversidade humana, segundo os princípios definidos pelo Manifesto da UNESCO sobre Bibliotecas Públicas. O fundo documental distribui-se de forma organizada pelas estantes de espaços diversificados: sala de leitura de adultos, sala infantojuvenil, sala multimédia, sala de publicações periódicas, espaço de leitura informal. Existe ainda uma sala destinada a dar apoio a pessoas com deficiência visual, dotado de equipamento apropriado. O setor adulto acolhe ainda a BDteca Luiz Beira que resulta da doação inicial à Biblioteca Municipal de cerca de 9300 álbuns e revistas de Banda desenhada, em permanente atualização.” continuar a ler

sítios de ler | biblioteca municipal da Guarda

Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço. Rua Soeiro Viegas, 10, 6300-758 GUARDA.
Início do Projeto em 1999, inauguração em 2008. Construção de raiz para a biblioteca.

“A Biblioteca Municipal da Guarda existe desde 1880, ano em que a Câmara Municipal deliberou aceitar a criação de uma Biblioteca Municipal, proposta a 4 de maio desse ano pela Junta Geral do Distrito, que contribuiu com um conto de réis para a compra de livros. A primeira instalação da biblioteca ocorreu no edifício do antigo Governo Civil da Guarda. Em 1962, a Fundação Calouste Gulbenkian inaugurou a Biblioteca Fixa nº 41, que partilhava o mesmo espaço da Biblioteca Municipal, no mesmo local. No ano seguinte, a biblioteca mudou, pela primeira vez, de instalações, e foi ocupar um edifício na Praça Velha, junto à Sé da Guarda. Em 1974 dá-se a segunda mudança, desta vez para o ginásio da antiga Escola do Magistério Primário, atual Escola do 1º CEB Augusto Gil. Em 1986 voltou a mudar de instalações para o Solar Teles de Vasconcelos. Aqui funcionaria até à inauguração da Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço, a 27 de novembro de 2008, instalada na Quinta de Alarcão, na Rua Soeiro Viegas. A Biblioteca Municipal tem por patrono o Professor Eduardo Lourenço, já que pretende homenagear o insigne ensaísta, professor universitário, filósofo e intelectual, nascido em São Pedro do Rio Seco, concelho de Almeida, distrito da Guarda.No ano de 2008, o Professor Eduardo Lourenço ofereceu um espólio à Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço constituído por cerca de 3 000 livros e revistas que abrangem variados assuntos: Literatura, Teoria da Literatura, Sociologia/Pedagogia/Economia/Política, Arte, Religião, Filosofia, Generalidades e Linguística. ” continuar a lerA biblioteca tem um nome

sítios de ler | biblioteca municipal de Castelo Branco

A biblioteca municipal de Castelo Branco – Biblioteca Municipal Antonio Salgado – situa-se na Praça 25 de abril (Ex-Quartel da Devessa).

“No ano de 1836, o Governo ordena a criação de bibliotecas públicas nas capitais de
distrito, a partir das livrarias dos conventos. No dia 25 de Agosto de 1936, o Governo
pede ao perfeito da província de Castelo Branco para escolher um edifício público onde iria funcionar a biblioteca. O Museu (Misericórdia Velha) foi o indicado, no entanto, a Biblioteca pública transitou para o Tribunal da Comarca.
Quanto a livros, só o extincto convento da Graça, e o de Stº António d’esta cidade
possuião alguns, os quaes se achão sob a guarda d’esta administração tendo sido
destinados para núcleo de huma bibliotheca publica n’esta cidade (Barata, 2003:114).
Em 1841, o administrador–geral do distrito refere-se à desordem, confusão e
extravio de todas as livrarias dos extintos conventos Apesar desta situação, o
administrador-geral do distrito de Castelo Branco solicita à Comissão que se reúnam
todos os livros espalhados pelo distrito, tendo a comissão aceite esse pedido.
A Comissão solicita a construção da futura biblioteca da capital de distrito. Propõe
a Administração-Geral, depois de já o ter feito ao Ministério do Reino, uma das salas do Paço Episcopal e a fusão dos fundos iniciais da Biblioteca (provenientes dos extintos conventos), com os da Biblioteca da Mitra, sendo a nova instituição administrada por uma sociedade literária local, a Sociedade Civilizadora de Castelo Branco. Castelo Branco é um caso raro de aliança entre Igreja e o Estado: ”(…) O administrador -geral do distrito não coloca quaisquer reservas a uma parceria com a Igreja, conquanto não deixe de ser pública” (Barata, 2005: 49)” tese sobre a BMCB

sítios de ler | biblioteca municipal de Leiria

A Biblioteca municipal de Leiria, situa-se no Largo Cândido dos Reis, N.º 6 (Terreiro) – Biblioteca Municipal Afonso Lopes Vieira.

“Em 30 de abril de 1955 abria pela primeira vez ao público, nos Paços do Concelho, em Leiria, a Biblioteca Municipal Afonso Lopes Vieira. Atualmente está instalada no Largo Cândido dos Reis (Terreiro), cujo edifício foi inaugurado em 25 de setembro de 1997, o seu nome é uma homenagem ao seu doador inicial, o poeta leiriense Afonso Lopes Vieira. A livraria privada do escritor encontra-se, no edifício da Biblioteca, disposta do mesmo modo como se encontrava no “Palácio da Rosa”, a sua residência em Lisboa.

sítios de ler | biblioteca municipal de Santarém

Biblioteca Municipal de Santarém situa-se na Rua Braamcamp Freire, na cidade de Santarém.

“A Biblioteca Municipal de Santarém foi inaugurada dia 13 de Junho de 1880 na presença do Presidente da Câmara, Paulino da Cunha e Silva, do Governador Civil, Júlio Lourenço Pinto e da Comissão Popular composta por ilustres da cidade. A Biblioteca, que abriu ao público em 23 de Setembro de 1880, possuía, em 31 de Dezembro, 835 títulos num total de 1539 volumes, sendo o número de leitores 54. Florentino José Rodrigues foi o seu primeiro bibliotecário cargo que exerceu até à data do seu falecimento (10 de Março de 1906). Com a Implantação da República, também a Biblioteca Camões foi alvo de reestruturação.”

“A Biblioteca Municipal de Santarém e a Casa-Museu Anselmo Braamcamp Freire encontram-se instalados num característico palacete ribatejano, reconstruído nos meados do séc. XIX, sendo alvo, ao longo dos anos, de recuperações e remodelações, com o intuito de adaptar o imóvel às novas realidades sócio – culturais. No 2º piso, situa-se o núcleo museológico. Este, é composto por pintura, escultura, mobiliário, arte decorativa em louça e faiança, vidro, marfim, mármore e metais, bem como importantes exemplares de gravura. A esta colecção foram acrescentados, entre outros, os acervos artísticos da Biblioteca Camões e a pinacoteca da jornalista Manuela de Azevedo.” fonte aqui

sítios de ler | biblioteca municipal de Portalegre

Biblioteca Municipal de Portalegre está instalada no antigo Convento de Stª Clara, no nº 47 da Rua de Elvas.

“Portalegre situa-se no Alto Alentejo, é capital de distrito e sede de diocese, encontra
se entre as Serras de São Mamede e da Penha, sendo de destacar o Parque de São Mamede onde existem vários miradouros, piscinas naturais, barragens e zonas ricas em termos arqueológicos, como as ruinas da Ammaia,102 encontram-se também nesta cidade vários monumentos históricos de grande valor artístico e turístico, uma das características dominantes de Portalegre é, sem dúvida, o seu carácter de cidade religiosa, chegando a ser conhecida como a cidade dos sete conventos.” tese mestrado sobre a BMP, p. 39.

A biblioteca Municipal de Portalegre remonta aos inícios do século XX, foi inaugurada
no dia 05 de outubro de 1926 e instalada no rés-do-chão do próprio edifício113 da Câmara Municipal de Portalegre. O seu fundo bibliográfico foi constituído por documentos oriundos das bibliotecas do Paço Episcopal, do Convento de S. Bernardo e de ofertas de particulares,… continuar a ler

sítios de ler | biblioteca municipal pública de Setúbal

 Na Avenida Luísa Todi, 188, antigo edifício da Alfândega.

Ostenta um brasão com as insígnias das Ordens de Cristo e de Santiago. Acolhe, desde 1948, a Biblioteca Municipal, criada em 1873, a qual funcionara nos Paços do Concelho até ao incêndio ocorrido naquele edifício aquando da proclamação da República, em Setúbal, na noite de 4 para 5 de Outubro de 1910. Em 2022, os serviços centrais da Biblioteca de Setúbal, receberam 2 milhões 98 mil e 545 pessoas, que utilizaram o equipamento municipal para a realização de diversas atividades.

A biblioteca de Azeitão (na R. de Lisboa, nº 11) também é do Município de Setúbal, bem como os polos em S. Julião, no bairro do liceu, e polo na Bela Vista

sítios de ler | biblioteca pública de Évora

biblioteca pública de Évora situa-se no Largo do Conde de Vila Flor 4.

“Em 1805, Frei Manuel do Cenáculo determina a criação da Biblioteca Pública de Évora, deixando-lhe uma valiosa coleção bibliográfica, estimada à época em 50 mil volumes. Para assegurar a continuidade e sustentabilidade da Biblioteca, Cenáculo manda publicar os seus Estatutos em 21 de Setembro de 1811. A Biblioteca sofreu várias intervenções de organização da coleção e de reestruturação do edifício. A nível da coleção, destaca-se o trabalho do bibliotecário Cunha Rivara, responsável pela inventariação sistemática dos manuscritos da BPE, cujo catálogo constitui um instrumento de pesquisa utilizado até aos nossos dias. Por seu lado, Augusto Filipe Simões realizou importantes obras de reestruturação dos espaços do edifício que permitiram o crescimento da Biblioteca até à configuração que hoje lhe conhecemos.”

“O espólio da BPE inclui 664 incunábulos e 6 445 livros impressos do século XVI, para além de vários núcleos de documentos manuscritos, de cartografia, música impressa e mais de 20 000 títulos de publicações periódicas. A BPE é, desde 1931, beneficiária do Depósito Legal, o que tem contribuído para a sua riqueza e abrangência em termos de bibliografia corrente, ascendendo as suas coleções a mais de 612 mil volumes.”

sítios de ler | biblioteca municipal de Beja

A Biblioteca Municipal de Beja foi fundada em 21 de Junho de 1874 e inaugurada em novo edifício, na Rua Luís de Camões, a 30 de Abril de 1993 no âmbito do programa da Rede Nacional de Leitura Pública. Em Novembro de 1998 adotou o nome do Prémio Nobel da Literatura 1998 – Biblioteca Municipal de Beja / José Saramago.

Tem uma entrada muito identificável – foto no Facebook da biblioteca a evocar abril:

sítios de ler | biblioteca municipal de Faro

Biblioteca Municipal de Faro situa-se entre a rua Carlos Porfírio e o jardim da Alameda, em frente ao edifício da Segurança Social, no local do antigo matadouro – um imóvel construído entre 1896 e 1899. Em 1999, devido ao abandono e estado de degradação do matadouro, foi iniciada uma intervenção que visava a instalação da nova Biblioteca Municipal. A solução desenvolvida, a partir da manutenção da fachada neo-árabe do antigo matadouro municipal e da criação de uma alternativa de acesso ao parque urbano, traduz-se num edifício desenvolvido em U, integrando um pátio interior, com uma cércea equivalente a dois pisos.

Biblioteca António Ramos Rosa, com Página no Facebook

[revistas] Cultura. “As bibliotecas sem muros.”

“Pensando-a como “lugar”, reunião de livros e projeto, Christian Jacob afirma que “toda biblioteca dissimula uma conceção implícita de cultura, do saber e da memória, bem como da função que lhes cabe na sociedade de seu tempo” (Jacob 2000, 10), com a res­salva de que a subversão dessas regras, desses limites, bem como a invenção de novas ligações e lugares de saber sejam uma constante na história da cultura e da relação com a memória.

Dito isso, compreende-se que o desenvolvimento do conceito de bibliotecas esteja associado às dinâmicas contextuais e históricas que incluem também a materialidade dos suportes de informação: das placas de argila aos papiros, dos códices em pergaminhos aos incunábulos em papel de trapo, dos impressos em celulose às interfaces analógicas ou digitais. Frente a um conceito que se alargou, e cuja compreensão não pode dispensar a sua historicidade, interessa aqui levantar os diferentes significados do termo “bibliote­cas sem muros” (ou, a depender da tradução, “bibliotecas sem paredes”), bem como seus usos e intencionalidades em distintos territórios e temporalidades. Especialmente a partir de casos iberoamericanos, discutem-se alguns exemplos demonstrativos em que o “como se lê” e o “o que se lê” podem fundar ou alterar os próprios projetos de bibliotecas.

As bibliotecas sem muros

A ideia de “depósito de livros” está na origem da palavra: a versão latinizada Bibliotheca origina-se do grego Biblion, que significa “livro”, e Theke, “depósito” ou “caixa”. Também usada como a “estante” onde estão os papiros, como interpretou Luciano Canfora no uso da palavra em textos da Antiguidade (Canfora 1989, 77). Nessa etimologia está a chave de outras aceções do termo que chega ao século XXI acumulando semânticas distintas: é um conjunto sistematizado de livros com determinados fins de utilidade pública ou particular e propósitos de formação intelectual nas diferentes áreas do conhecimento (Carlo 1971, 227), como também é a designação para um tipo de móvel, um armarium, ou para uma dependência (Faria e Pericão 2008, 147)1 ou edifício destinado a abrigar coleções de livros e documentos, “devidamente ordenadas, para consulta pública ou particular”; é ainda sinônimo de “centro de recursos de informação e ideias” ou de ensino, assim como, em informática, é “um conjunto organizado de ficheiros que são colocados à disposição dos utilizadores” (Faria e Pericão 2008, 147-148).

Para Sayão, tais perspectivas estariam superadas quando se trata de bibliotecas digitais (Sayão 2008-2009, 6-17)2. O autor compartilha da definição de Paul Duguid de bibliotecas digitais como “ambiente distribuído que integra coleções, serviços e pessoas na susten­tação do ciclo de vida completo de criação, disseminação, uso e preservação de dados, informação e conhecimento” (Duguid apud Sayão 2008-2009, 9).

Sem desenvolver essa discussão, para o caso aqui tratado, interessa assinalar que a definição de biblioteca digital inclui de modo recorrente o termo “biblioteca sem paredes” como sinônimo. A ideia é conhecida: a tecnologia digital seria capaz de ultrapassar os limites físicos de acumulação de títulos e acesso a obras, agregando potencialidades que construiriam a “biblioteca do futuro”, pelo menos segundo concepções (reais ou imagi­nadas) vistas desde meados do século XX (Drabenstott e Burman 1994, 4). Nessa filiação, o Dicionário do Livro traz o termo “biblioteca sem paredes” com o único significado de “biblioteca electrónica, biblioteca virtual” (Faria e Pericão 2008, 156), o que não deixa de aludir à materialidade do suporte.

É de notar que a definição de “biblioteca sem paredes” chega ao século XXI com um propósito compartilhado desde as origens do termo, que remonta ao século XVI, em torno do mito da universalidade. Também aqui é a biblioteca como o lugar que comporta o sonho do Ocidente de reunir todo o conhecimento do mundo. Esta aspiração é vista em catálogos, mesmo antes de 1550, que se propunham a reunir todos os livros publi­cados, quer por um território, quer por toda humanidade, como foi o caso da Bibliotheca Universalis (Zurique, 1945), de Conrad Gesner (1516-1565). Chamado de “pai da bibliogra­fia”, Gesner inovou ao substituir a palavra catálogo por uma nova utilização de bibliotheca, “que liberta a palavra da sua definição material e atribui à biblioteca sem paredes, pro­posta pelo livro, o sinal do universal” (Chartier 1997, 109).

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Débora Dias

Open Books

A Universidade Católica Editora (UCE) lançou um novo portal que reúne obras disponíveis em acesso aberto: o Open Books.  A iniciativa apresenta um conjunto de livros que podem ser lidos e utilizados em trabalhos de investigação, de acordo com as normas de direitos de autor e de acesso aberto internacionais. aqui.

Open books

Ainda tem poucos materiais mas fica a referência…

Klosterbibliothek

The library of Marienstatt cistercian monastery, Germany. The library is considerably older than the current library building, constructed 1907-1909. It contains more than 100,000 volumes, of which 21,500 are considered historically important. Since 2017 the library is considered a nationally important cultural heritage. Photos from the monastery webpage here.