Forum Qualitative Social Research

FQS 24(2) is available online (see https://www.qualitative-research.net/index.php/fqs/issue/view/77 for the
current issue and https://www.qualitative-research.net/index.php/fqs/issue/archive for former issues).

Alguns artigos

Renate Baumgartner (Germany): Personalized HIV Treatment: Bringing
Marginalized Patients to the Forefront With Situational Analysis https://doi.org/10.17169/fqs-24.2.4083

Nicoletta Eunicke (Germany), Jana Mikats (Austria), Claudia Glotz
(Germany): Children and Implicated Actors Within Social Worlds/Arenas
Maps: Reconsidering Situational Analysis From a Childhood Studies
Perspective https://doi.org/10.17169/fqs-24.2.4089

Matthias Leger (Germany): The Same but Different. On the Possibilities
of Combining Practice Theory and Situational Analysis
https://doi.org/10.17169/fqs-24.2.4044

Sarah Lenz (Germany): A Sustainable Planet in the Digital Age. What Can
Social Worlds, Arenas and Boundary Objects Contribute to the Exploration
of Conventions? https://doi.org/10.17169/fqs-24.2.4077

Karla Wazinski, Anna Wanka (Germany), Maya Kylen, Bjoern Slaug, Steven
M. Schmidt (Sweden): Mapping Transitions in the Life Course — An
Exploration of Process Ontological Potentials and Limits of Situational
Analysis https://doi.org/10.17169/fqs-24.2.4088

Marc J. Bubeck, Bianca Jansky (Germany): Relational and Dimensional:
Heuristic Dimensions in Situational Analysis Using the Example of Care
Practices and Their Materiality https://doi.org/10.17169/fqs-24.2.4079

Tamara Schwertel (Germany): Adele CLARKE Meets Donna HARAWAY: Relational Maps, Becoming-With-Others and the Relevance of Elements in Situational Analysis https://doi.org/10.17169/fqs-24.2.4071

Sarah B. Evans-Jordan (Norway): Mapping a Way Into Qualitative Inquiry:
Reflections on Learning and Teaching Clarke’s Situational Analysis
https://doi.org/10.17169/fqs-24.2.4061

Birte Kimmerle, Friederike zu Sayn-Wittgenstein Hohenstein, Ursula
Offenberger (Germany): Pediatric Nurses in Early Childhood Intervention
in Germany — Emergence of a New Professional Role: Situational Analysis
and Mapping https://doi.org/10.17169/fqs-24.2.4036

Ursula Offenberger (Germany): Situational Analysis as a Traveling
Concept: Mapping, Coding and the Role of Hermeneutics https://doi.org/10.17169/fqs-24.2.4021

Annie B. Friedrich, Jessica Mozersky, James M. DuBois (USA): Potentially
Identifying Variables Reported in 100 Qualitative Health Research
Articles: Implications for Data Sharing and Secondary Analysis
https://doi.org/10.17169/fqs-24.2.3965

FQS 24, 2

Aves | Papa-figos

Identificação
O macho adulto é fácil de identificar: cabeça e dorso amarelos, asas pretas e bico
vermelho. A fêmea é mais esverdeada e, quando em voo, pode confundir-se com o
pica-pau-verde. Apesar de raramente pousar à vista, o papa-figos faz ouvir com
frequência o seu canto aflautado, sendo este muitas vezes o primeiro sinal da sua
presença. Deve, contudo, acautelar-se a possibilidade de se tratar de um
estorninho-preto, que imita bem o canto do papa-figos.

Onde observar

Projeto semana de 4 dias

Programa-Piloto Semana de 4 Dias

Portugal promove um Estudo Piloto sobre a Semana de Quatro Dias de Trabalho, a realizar durante seis meses em empresas do setor privado, com o objetivo de avaliar os impactos desta modalidade de gestão do horário laboral, nas empresas, nos trabalhadores e nas suas famílias. A semana de quatro dias como prática de gestão – sem corte de salário e com redução de horas semanais (distinta do trabalho a tempo parcial ou da semana concentrada) – tem sido adotada por diversos países com o objetivo de aumentar a produtividade e a competitividade, bem como promover o bem-estar dos trabalhadores reduzindo, por exemplo, o stresse e o burnout. Embora existam empresas que já funcionam com uma semana de quatro dias, ainda que em número reduzido e, muitas vezes, sem abranger a totalidade dos trabalhadores da empresa, não existem dados sobre a implementação da semana de quatro dias no contexto português.

Fases do projeto e calendarização arranque do Estudo piloto nas empresas, cujo início está calendarizado para o 2.º semestre de 2023

Saiba mais sobre o estudo piloto aqui.

Relatório os resultados da primeira fase do estudo piloto aqui.

Legislação Portaria n.º 301/2022, de 20 de dezembro – aprova o desenvolvimento do programa-piloto “Semana de Quatro Dias”, que visa a adoção experimental, pelas entidades empregadoras e seus trabalhadores, de uma redução da semana de trabalho para quatro dias.

Bem vistas as coisas, eu preferia.

28 maio 1926, golpe militar

“28 de maio de 1926: O dia em que Portugal entrou no caminho do Estado Novo”

Há 97 anos, um pronunciamento militar pôs termo à Primeira República. A partir de 28 de maio de 1926 começou a ditadura militar e deram-se os primeiros passos para um regime que durou até 1974, o Estado Novo.

O golpe começou na ‘cidade dos arcebispos’. Em Lisboa, 400 quilómetros a sul, eram muitos os que não queriam acreditar que o pronunciamento militar de 28 de maio de 1926, marcava o início de uma ditadura que duraria 48 anos; o vespertino “Diário de Lisboa” dedicou toda a primeira página ao movimento que eclodira nessa madrugada, e reportava que “à hora que escrevemos estas linhas − 2 da tarde − sabe-se que o movimento está circunscrito à divisão de Braga, que foi revoltada pelo general sr. Gomes da Costa”.

O “governo, na sua função, garantindo que o movimento não teve repercussão, tomou as suas medidas”, e declarou ao vespertino que “não decretaria nenhumas medidas excepcionais, para Lisboa, pelo menos, e que a vida normal da cidade não se alterará”. O Diário de Lisboa informava ainda que “o conselho de ministros reuniu às 13 horas, no Governo Civil, onde se conservaram desde madrugada o sr. António Maria da Silva e o sr. dr. Barbosa Viana”.

Representações do 28 de maio de 1926 na imprensa da época dissertação mestrado

“Imprensa em Portugal: uma história”

“A realização de uma história do jornalismo impresso em Portugal impõe uma segmentação do trabalho, repartição e coordenação de diversos grupos de investigação que avocam os retalhos do tempo em que se especializaram. Isto porque a história do jornalismo, tal como a história dos media, têm uma vocação totalizante. Se por um lado, o foco da investigação é sobre o jornalismo, como resultado do trabalho de profissionais, cujo sentido é a disseminação de informações para o público. Por outro lado, facto é que os jornalistas integram uma organização empresarial complexa, como é um jornal, onde se cruzam a política, a sua agenda e os seus interesses, a economia, porque compatibiliza a problemática da produção e distribuição de bens e serviços, tendo como exemplo as notícias e os lucros empresariais; e uma dada sociedade ao mesmo tempo produtora de factos e consumidora de informação.” p. 7

Este livro reúne um conjunto de capítulos sobre o jornalismo impresso em Portugal. Aqui apresentamos os resultados de processos de investigação que usaram metodologias diversificadas, de natureza interdisciplinar, combinando as técnicas de análise e síntese histórica, abordagens diacrónicas e sincrónicas, a que foram associados processos de análise de textos, imagens e gravuras, técnicas de métodos quantitativos e qualitativos. O objetivo deste livro é disponibilizar os resultados de investigações parcelares que, no seu conjunto compõe a história do jornalismo impresso em Portugal, entre o século XVII e o Século XX.

Palavras-chave: história do jornalismo; história da imprensa; Portuga

Cabrera, A., & Lima, H. . (2022). Imprensa em Portugal: uma históriaLivros ICNOVA. Obtido de https://colecaoicnova.fcsh.unl.pt/index.php/icnova/article/view/102

26 maio 1911, Museu Nacional de Soares dos Reis

O Museu Portuense, primeiro museu público do país, passou a denominar-se Museu Soares dos Reis.

O Museu Nacional de Soares dos Reis foi fundado em 1833 sob a égide do liberalismo. Destinou-se a recolher os bens confiscados aos conventos abandonados do Porto e aos extintos de fora do Porto (mosteiros de S. Martinho de Tibães e de Santa Cruz de Coimbra). O saque decorreu durante a guerra civil que opôs absolutistas e liberais, chefiados pelo regente D. Pedro, duque de Bragança.

Com a designação de Museu Portuense de Pinturas e Estampas, instalou-se no Convento de Santo António, na zona oriental da cidade (Jardim de S. Lázaro), sob direcção do pintor João Baptista Ribeiro. Seguia um programa cultural e pedagógico inovador, de apoio aos artistas da Academia Portuense de Belas Artes e divulgação da arte mediante a organização de exposições públicas.

Foi confirmado por D. Maria II em 1836, no âmbito das reformas da instrução pública levadas a cabo pelo ministro Passos Manuel. Em 1839 o acervo do Museu transitou para a direção da Academia Portuense de Belas-Artes, o que levou a um fortalecimento da relação entre o museu e o ensino artístico no século XIX. O contributo da galeria de S. Lázaro consistia na organização das exposições trienais que tiveram como resultado a reunião de pintura e escultura do Porto oitocentista. Esta colecção forma uma das partes mais consistentes do acervo documentando o retrato, a cena de costumes e a paisagem de influência naturalista.

No âmbito das reformas institucionais da República em 1911, com uma política museológica descentralizada e tendente à especialização, inscreve-se a criação do Museu Soares dos Reis, evocativo do primeiro pensionista do Estado em escultura pela Academia Portuense de Belas Artes: António Soares dos Reis, o célebre autor do Desterrado.

cf aqui ou aqui

visita ao museu

Aves | Estorninho preto

Identificação
Embora se trate de uma espécie facilmente reconhecível, o estorninho pode ser
confundido com o melro-preto. Apresenta, tal como este último, o bico amarelado e
o corpo escuro, embora a cauda seja mais curta e a postura mais erecta.
Distingue-se do melro pelas patas rosadas e pelos tons brilhantes no corpo, que é
simultaneamente mais compacto. No Inverno, apresenta pintas claras ao longo do
corpo, que o tornam similar ao estorninho-malhado, mas distingue-se deste pela
ausência de orlas castanhas nas primárias. Ainda assim, o aspecto geral desta ave
face à sua congénere é sempre mais escuro. Os juvenis são castanhos.

onde observar

No dia em que Eduardo Lourenço celebraria 100 anos

«A heterodoxia não é senão a obrigação de suportar a liberdade humana e nessa medida, no mais profundo deles mesmos, todos os homens são heterodoxos. Essa liberdade não consiste no exercício duma função cómoda de pura negação, não é a essência do descontentamento sem causa, que talvez não seja nunca senão contentamento vaidoso da própria pessoa ou fatuidade gratuita em relação ao saber alheio. A heterodoxia é a consciência absoluta da pluralidade histórica das ortodoxias, que a diversidade dos povos, das nações e dos homens suscita continuamente.» Heterodoxia I, Eduardo Lourenço, Lisboa, Gradiva, 1.ª ed., 2005.