Dia da Espiga ou Quinta-feira da Espiga pede um ramo. Para ter as plantas tradicionais, conte-se que tenha espigas em número ímpar (de trigo, centeio, aveia, ou outro cereal) que representam o pão; com papoila, que representa o amor e a vida; com malmequeres, amarelo e branco, que simboliza ouro e prata, a riqueza; com ramo de oliveira que significa a paz e a luz; o alecrim, que simboliza a saúde e a força; e ramo de videira, a associação à alegria e ao vinho.
Tradicionalmente, como o ramo se fazia ao caminhar pelo campo, pode-se juntar qualquer outra planta que que se encontre na caminhada. No entanto, reza a tradição que não falte nenhuma das que citei, para não faltar o que representa. E há quem conte sempre cinco – cinco espigas; cinco malmequeres brancos, cinco malmequeres amarelos, cinco papoilas, e raminhos de oliveira, videira e alecrim.
Existe também a tradição de guardar o ramo até ao Dia de Espiga do ano seguinte, pendurado atrás de uma porta para trazer sorte e para que durante o ano não falte pão, riqueza, amor, saúde, paz e alegria.