“Memorial do Holocausto”

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Por muito que se tenha acompanhado a celeuma do Memorial,  vê-lo é outra coisa… Memorial aos Judeus Mortos da Europa (Denkmal für die ermordeten Juden Europas), também conhecido por Memorial do Holocausto (Holocaust-Mahnmal). Projeto do arquiteto Peter Eisenman- uma área de 19.000 metros quadrados coberta com 2.711 blocos de betão ou “estelas”, um campo ondulado de pedras erguidas com ângulos variados (54 na posição Norte-Sul e 87 em Leste-Oeste) e alturas diferentes (as mais baixas, com menos de um metro, e as mais altas, com 4,7 metros). Impressionante construção, cravada estrategicamente entre o Portão de Bradenburg e a Potsdamer Platz, no centro de Berlim, aberta ao público desde maio de 2005.

De acordo com o texto do projeto de Eisenman, os blocos são desenhados para produzir uma intranquilidade, um clima de confusão e a escultura toda ajuda a representar um sistema supostamente ordenado e que perdeu o contato com a razão humana. Um anexo subterrâneo “Local de Informação” (Ort der Information) guarda os nomes de todas as vítimas judias conhecidas do Holocausto.

Passando pelo meio das colunas, menos de um metro se nos oferece, e, conjugando com a ondulação do chão e o frio e escuro no meio do memorial, à medida que se avança o sentimento é desconcertante, um pouco entre o cemitério e o túmulo. Nenhum memorial com esta magnitude teria a forma certa e este, como outros memoriais, cumpre a sua função: guarda e relembra; uma espécie de não-lugar que em cima tem blocos de cimento sem nada escrito e em baixo memórias e registos.

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Efeméride do dia – Jean-Paul Sartre

 

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Jean-Paul Charles Aymard Sartre nasceu a 21 de junho (de 1905) em Paris. Assinalam-se 111 anos sobre essa data. Uma figura marcante do século, que não quis distinções nem sequer o Nobel (da Literatura, em 1964).

Apenas em nós, seres humanos, a existência precede a essência, pois primeiro existimos e depois definimos-nos (ou vamo-nos definindo). Dito de outra forma, “a essência sucede à existência” 🙂

Para a realidade humana, ser é escolher-se: nada lhe vem de fora, nem tão-pouco de dentro, que possa receber ou aceitar. Está inteiramente abandonada, sem auxílio de nenhuma espécie, à insustentável necessidade de se fazer ser até ao mais ínfimo pormenor. (…) O homem não pode ser ora livre, ora escravo; ele é inteiramente e sempre livre, ou não é.

Jean-Paul Sartre, O Ser e o Nada

https://youtu.be/Iz76Q6O51bI

Pocket Books – INE

Summary

A pocket book (Portuguese/English) containing statistical data for each NUTS II region of mainland Portugal, organized in over twenty subchapters grouped in four areas: territory, people, economic activity and state. The presentation of information through thematic maps and graphics captures the socio-economic reality of each region in the national context and the respective municipalities.

Also available an interactive edition
See also: Statistical Yearbook of Área Metropolitana de Lisboa – 2014