Todos sabemos que por exemplo que quando se abrem as portas da prisão o prisioneiro treme de medo. Se as portas se abrem porque as paredes ruíram o prisioneiro poderá mesmo tentar refugiar-se entre os escombros da prisão. Tudo isso porque antes de conhecer é preciso descobrir. Eis como a vertigem de não sabermos persiste.
“Portalegre situa-se no Alto Alentejo, é capital de distrito e sede de diocese, encontra se entre as Serras de São Mamede e da Penha, sendo de destacar o Parque de São Mamede onde existem vários miradouros, piscinas naturais, barragens e zonas ricas em termos arqueológicos, como as ruinas da Ammaia,102 encontram-se também nesta cidade vários monumentos históricos de grande valor artístico e turístico, uma das características dominantes de Portalegre é, sem dúvida, o seu carácter de cidade religiosa, chegando a ser conhecida como a cidade dos sete conventos.” tese mestrado sobre a BMP, p. 39.
A biblioteca Municipal de Portalegre remonta aos inícios do século XX, foi inaugurada no dia 05 de outubro de 1926 e instalada no rés-do-chão do próprio edifício113 da Câmara Municipal de Portalegre. O seu fundo bibliográfico foi constituído por documentos oriundos das bibliotecas do Paço Episcopal, do Convento de S. Bernardo e de ofertas de particulares,… continuar a ler
O dia 25 de abril de 1974 marca uma revolução de cravos, o final do Estado Novo – terminava então o regime político da ditadura mais longeva da Europa do século XX (nenhum outro regime totalitário do século XX durou tanto tempo…).
Sinais da véspera
João Paulo Dinis aos microfones dos Emissores Associados de Lisboa:
«Faltam cinco minutos para as vinte e três horas. Convosco, Paulo de Carvalho com o Eurofestival 74, E Depois do Adeus …”
Este era o sinal para as tropas se prepararem e estarem a postos. O tema não tinha conteúdo político e sendo uma música em voga na altura, não levantaria suspeitas, podendo a revolução ser cancelada se os líderes do MFA concluíssem que não havia condições efetivas para a sua realização.
O efetivo sinal de saída dos quartéis foi a emissão, pela Rádio Renascença, de “Grândola, Vila Morena” de Zeca Afonso. A radiodifusão, na emissora católica, de uma música claramente política de um autor proscrito deu aos revoltosos a certeza que a revolução era mesmo para arrancar.
O Dia Mundial do Livro é comemorado a 23 de abril, data instituída pela UNESCO na sua XVIII Conferência Geral (1995) para homenagear os livros e os autores à escala mundial. Também para promover, sobretudo junto dos mais jovens, o prazer da leitura e da descoberta dos livros, bem como a proteção do direito autoral e da propriedade intelectual. Trata-se de uma data simbólica para a literatura, já que neste dia desapareceram importantes escritores como Cervantes e Shakespeare, entre outros.
“…ler pela primeira vez um grande livro na idade madura é um prazer extraordinário: diferente (mas não se pode dizer maior ou menor) se comparado a uma leitura da juventude. A juventude comunica ao ato de ler como a qualquer outra experiência um sabor e uma importância particulares; ao passo que na maturidade apreciam-se (deveriam ser apreciados) muitos detalhes, níveis e significados a mais. Podemos tentar então esta outra fórmula de definição: Dizem-se clássicos aqueles livros que constituem uma riqueza para quem os tenha lido e amado; mas constituem uma riqueza não menor para quem se reserva a sorte de lê-los pela primeira vez nas melhores condições para apreciá-los.”
Por que ler os clássicos, Italo Calvino
Dia de celebrar os Livros. Companheiros certos de viagens pela imaginação e pelos olhares dos Outros. Que em Si ecoam. Dia de evocar livros significativos. De relembrar Shakespeare.
No ano em que se assinalam os 500 anos do nascimento de Camões, a Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas homenageia o poeta através do seu cartaz comemorativo do Dia Mundial do Livro 2024. O cartaz, com conceção de Luís Mendonça/Gémeo Luís, pode ser descarregado nesta página. Convidam-se as Bibliotecas Municipais e as livrarias a darem igualmente destaque ao quinto centenário do nascimento de Luís Vaz de Camões.
“As Bibliotecas de Lisboa, ou BLX – Bibliotecas de Lisboa, são um conjunto de bibliotecas criadas e em atividade no município de Lisboa, tendo a primeira sido criada em 1883. Com mais de um século, as BLX contam presentemente com 17 bibliotecas distribuídas pelo concelho de Lisboa, incluindo uma Biblioteca Itinerante.”
A primeira é, exatamente, a Biblioteca de São Lázaro, em Arroios (foto acima).
Na Avenida Luísa Todi, 188, antigo edifício da Alfândega.
Ostenta um brasão com as insígnias das Ordens de Cristo e de Santiago. Acolhe, desde 1948, a Biblioteca Municipal, criada em 1873, a qual funcionara nos Paços do Concelho até ao incêndio ocorrido naquele edifício aquando da proclamação da República, em Setúbal, na noite de 4 para 5 de Outubro de 1910. Em 2022, os serviços centrais da Biblioteca de Setúbal, receberam 2 milhões 98 mil e 545 pessoas, que utilizaram o equipamento municipal para a realização de diversas atividades.
A biblioteca de Azeitão (na R. de Lisboa, nº 11) também é do Município de Setúbal, bem como os polos em S. Julião, no bairro do liceu, e polo na Bela Vista
“Jules quer ser arquitecto, e eu tenho a certeza de que mais tarde, quando ele construir castelos, deixará de nos visitar. E que, se ele vier aqui uma vez por ano, fá-lo-á por si, e não por nós. Sei de cor o seu modo de funcionar. Poderia até declamá-lo. Jules não se apega, porque vive no presente. Está-se nas tintas para o passado. E o futuro ainda não lhe interessa. De manhã, mal sai pela porta fora para ir para o liceu, deixa de pensar em nós. E quando volta, ao final da tarde, fica contente por nos ver, mas não sentiu a nossa falta”.
O Dia Internacional dos Monumentos e Sítiosfoi criado pelo ICOMOS (Conselho Internacional de Monumentos e Sítios, organização não governamental global associada à UNESCO) no dia 18 de abril de 1982 e aprovado pela UNESCO no ano seguinte. Esta comemoração tem como objetivo sensibilizar os cidadãos para a diversidade e vulnerabilidade do património, bem como para o esforço envolvido na sua proteção e valorização.
«“CATÁSTROFES E CONFLITOS À LUZ DA CARTA DE VENEZA” é o tema proposto pelo International Council of Monuments and Sites (ICOMOS) para o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios 2024.
O PATRIMÓNIO CULTURAL, I.P. é, a partir de 2024, a entidade responsável pela Coordenação Nacional das comemorações do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios em Portugal, dando assim continuidade ao trabalho dos últimos anos, desenvolvido pela extinta Direção-Geral do Património Cultural (DGPC). Como habitual, e em colaboração com o ICOMOS Portugal, o PATRIMÓNIO CULTURAL, I.P., entendendo o Património Cultural como um projeto de cidadania, apela à participação de todos os parceiros na comemoração do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, através da realização de atividades que sensibilizem os diversos públicos para importância da preservação, salvaguarda e valorização do Património Cultural. O tema “Catástrofes e conflitos à luz da Carta de Veneza” convida a refletir o Património Cultural partilhado que emana desta convenção internacional, no ano em que celebra 60 anos, e que papel ainda desempenha na atualidade. A Carta de Veneza foi adotada em 1964, duas décadas após a Segunda Guerra Mundial, numa época que prometia progresso e desenvolvimento económico ilimitados. Seis décadas depois, o mundo enfrenta uma emergência climática, um número crescente de catástrofes naturais e conflitos, que levam à destruição de locais culturais e à deslocação em massa de populações. Testemunhos vivos de tradições seculares de um povo, os monumentos históricos são um património comum, que urge salvaguardar para as gerações futuras, com toda a riqueza da sua autenticidade. A Carta de Veneza, apresenta assim, os princípios internacionais orientadores da conservação e do restauro dos monumentos históricos , entendendo que “a conservação e restauro de monumentos visa salvaguardar tanto a obra de arte como o testemunho da história” (artigo 3.º).» (aqui)
mote “Património Resiliente a Catástrofes e Conflitos — Preparação, Resposta e Recuperação”.
“Em 1805, Frei Manuel do Cenáculo determina a criação da Biblioteca Pública de Évora, deixando-lhe uma valiosa coleção bibliográfica, estimada à época em 50 mil volumes. Para assegurar a continuidade e sustentabilidade da Biblioteca, Cenáculo manda publicar os seus Estatutos em 21 de Setembro de 1811. A Biblioteca sofreu várias intervenções de organização da coleção e de reestruturação do edifício. A nível da coleção, destaca-se o trabalho do bibliotecário Cunha Rivara, responsável pela inventariação sistemática dos manuscritos da BPE, cujo catálogo constitui um instrumento de pesquisa utilizado até aos nossos dias. Por seu lado, Augusto Filipe Simões realizou importantes obras de reestruturação dos espaços do edifício que permitiram o crescimento da Biblioteca até à configuração que hoje lhe conhecemos.”
“O espólio da BPE inclui 664 incunábulos e 6 445 livros impressos do século XVI, para além de vários núcleos de documentos manuscritos, de cartografia, música impressa e mais de 20 000 títulos de publicações periódicas. A BPE é, desde 1931, beneficiária do Depósito Legal, o que tem contribuído para a sua riqueza e abrangência em termos de bibliografia corrente, ascendendo as suas coleções a mais de 612 mil volumes.”
Nursing – Trends and Developments brings together different, innovative, and challenging perspectives on the future of nursing. It includes eleven chapters that discuss innovation and technology, teaching and learning, and trends and development in nursing.
Open Acess peer reviewed edited volume – January 2024
A Biblioteca Municipal de Beja foi fundada em 21 de Junho de 1874 e inaugurada em novo edifício, na Rua Luís de Camões, a 30 de Abril de 1993 no âmbito do programa da Rede Nacional de Leitura Pública. Em Novembro de 1998 adotou o nome do Prémio Nobel da Literatura 1998 – Biblioteca Municipal de Beja / José Saramago.
Tem uma entrada muito identificável – foto no Facebook da biblioteca a evocar abril: